quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dilatasti cor meum...


Ah! O sacrossanto poder da paciência...eu quero ter! Há dias em que é difícil, é uma batalha íntima. Agora entendo a minha querida Santa Teresa D´Ávila (alguém já leu? Ela é divinamente maga): a melhor coisa, advertia ela, é conhecer o castelo interior. Ah! Como eu queria chegar à sétima morada...total plenitude, comunhão, no stress, o face a face com o divino em mim. Quem sabe eu encontraria lá a paciência? Ali travaríamos um diálogo. E ela me esperaria e diria:


- "Oi! Estou aqui! Você me procura? Entre, fique à vontade, a casa é sua. Aqui tb reside a minha amiga Esperança. Esperança, essa é aquela que tenta lhe cultivar, lembra dela? Querida, essa é a VERDADEIRA Esperança". É claro que eu ficaria surpresa, no melhor estilo "cara de tacho", e diria:


- "Muito prazer! Então é na sétima morada que vocês se escondem? Mas por que se esconder?". Elas responderiam:


-"Não, na verdade não moramos aqui. Permeamos todas as outras moradas da alma. É que somos ofuscadas pelo obscurantismo, pelo racionalismo e, um sem número de vezes, pelo niilismo! Então, é difícil nos ver".


-"Então é preciso ser desarrazoado para vê-las na plenitude?", perguntaria estupefata, quase incrédula.


-"Não, não!". E ririam muito do meu espanto, com aquele riso zombeteiro de quem está por cima da situação:


-"Sabe o que é? Na sétima morada só abrimos a porta para quem conhece a senha: "Dilatasti cor meum, dilatasti cor meum".


Para bater à porta do castelo, dizem elas (e tb Teresa D´Ávila), é preciso orar...melhor, saber orar, porque isso dilata o coração para a verdadeira luz. Ai, ai, Madre querida, ajuda-me a encontrar a minha pedra filosofal? Ajuda-me a transmutá-la em ouro, no mais autêntico processo alquímico? Nem saí da fase nigredo, no entender de Jung. Ah! Tudo seria tão mais fácil se eu atingisse a fase albedo, a sétima morada da alma, alívio imediato, AION, plenitude. Ah! Como eu queria! Mas ai de mim, pobre mortal! Quero fazer parte do Olimpo, junto com Zeus, Apolo, Atenah, Diana, Afrodite...ah! Eu quero voar! Pra bem longe, posso? No melhor estilo "Voyage, Voyage", de Desireless: "Aux dessus des vieux volcans/Glisse des ailes sous les tapis du vent/Voyage, voyage/Eternellement"...ah! Je veux voler toujours...eternellement...et "Vole dans les hauteurs" ! E por falar em voar nas alturas, caí às duras na real. O telefone me chama.


Voltei. Tudo isso não seria o "Sonho de Ícaro"? Ceus! Telefone de novooooo! Voltei de novoooo. Acho que hoje me estenderei até meia-noite. Nãooooo! Telefone de novo! Haja fôlego pra falar tanto!


Continuando. Ah! Não quero acreditar que as minhas asas são de cera e que o sol irá derretê-las, não! Como disseram Cássia Eller e Nando Reis: "Não quero acreditar que vou gastar desse modo a vida/ Olhar pro sol só ver janela e cortina". Quero ver bem mais dessa vida. Quero ver a luz. Então, Madre, ensina-me a encontrar e transformar a minha pedra filosofal e a usar essa chave que abre as portas do castelo para galgar a sétima morada: o AION, o divino em mim. Quero o AION! Ensina-me esse estado de beatitude, ensina-me a volitar, a voar, a plainar e a percorrer os labirintos do self, a encontrar ânima-ânimus, ego, inconsciente pessoal e coletivo, a integrar a sombra e a achar os eixos de personalidade e a tipologia personalística do meu ser, de modo a integrá-los tb. Dilatasti cor meum, dilatasti cor meum, dilatasti cor meum!!!


Paciência, paciência, paciência...esperança, esperança, esperança. Dilatasti cor meum, dilatasti cor meum, dilatasti cor meum!!!



Procedamus in pace, in nomine Christi

Amen!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Pela primeira vez após a cirurgia...


Olá, pessoas que eu amo!!!


Cá estou, amigos, para compartilhar mais uma das minhas "sagas" com vocês. Essa aí acima sou eu, indo ao INTO pela primeira vez após a cirurgia. Estava no aguardo da ambulância vir me buscar (sim, pessoas, tive direito à ambulância para a primeira revisão, pois operei quadril . O INTO é primeiro mundo, ou melhor, usando uma nomenclatura globalizada, é " um país desenvolvido num país em desenvolvimento"!).

Pois é, "gaiatices" à parte, vamos falar dessa expectativa. Digo expectativa, pois sabia que teria algumas liberações. Muito poucas, mas pra quem tem sede de viver, foram muuuuitas as conquistas! Tirei os pontos, algo que me incomodava e me preocupava bastante, já que nesse tipo de cirurgia não se pode ter infecção nem de garganta, ao menos nos primeiros dias. Tudo certo, tudo em paz, retirei-os!!! Ah! Que sensação boa! Gente, ainda por cima, descobri que poderia adaptar uma barra de alumínio (ou inox?) no banheiro e tomar banho de pé! Ah! Indescritível sensação! Há mais de mês tomando banho na cadeira higiênica, sentada, e agora posso ficar um pouco em pé!!! É uma dádiva! Que maravilha é sentir a água batendo no rosto, no corpo, cabeça....amooooooo!!!! Que maravilha viver! São pequenas coisas que ficaram em suspenso e que paulatinamente (ou melhor "tartarugamente") vou retomando. Porém, com extremo cuidado, utilizando ainda o tapete antiderrapante. Mas é importante frisar: TUDO ISSO SOB ORIENTAÇÃO MÉDICA E DE FISIOTERAPEUTAS. Não adianta querer fazer as adaptações per se. Ganhei uma cartilha do INTO específica para artroplastia e lá tenho boa parte das orientações que necessito. E as inseparáveis muletas, né? Creio que daqui a algumas semanas vou treinar com uma só. Por enquanto, uso as duas.

É engraçado, quando você está se recuperando de uma cirurgia desse porte, você começa a perceber que o corpo não lhe pertence de todo. É como se não pudesse "geri-lo" plenamente, necessitando dos cuidados da minha mãe, por exemplo. Preciso de quem me auxilie a pegar um copo de água ou mesmo me ajudar no banho. Mas é preciso humildade e aceitar, porque tudo isso vai passar! E desejo transformar isso numa bandeira de luta pelo convívio com a diferença, seja ela qual for, porque fui prova viva de que a sociedade não sabe lidar com a mesma! Vivi muitos absurdos, os quais sempre respondia à altura (nada de ofensas, mas de mostrar que o ser humano pode se adaptar a tudo, graças à sua pasticidade e à sua força de vontade, acima de tudo!).

Força, coragem e fé, muuuuita fé, porque sem ela é impossível ficar de pé! FORÇA NA PERUCA!!!
Para terminar, um pouco de Mário Quintana, numa das citações que mais gosto: "(...) o mistério está é na tua vida. E é um sonho louco esse nosso mundo".

É isso, queridos! Lembrem-se sempre: DOEM SANGUE E AJUDEM ALGUÉM A RENASCER!
Beijos com afeto!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Doação de sangue


Amigos!


Sim, essa sou eu mesma após a minha transfusão. Eu minha amiga Gabi, companheira de enfermaria.
Tornei-me partidária da campanha: DOEM SANGUE!

Eu mesma necessitei de transfusão e me senti renascer após a mesma. Como descrevi anteriormente, passei por uma artroplastia. Essa cirurgia, por si só, demanda bastante sangue, sobretudo quando é realizada no quadril (meu caso). O banco de sangue "treme" quando tem a ciência que tais cirurgias vão ocorrer. Para se ter uma idéia da gravidade da questão, quando fui me internar, tive que esperar das 9:00 às 16:30, no maior estresse, para que o banco de sangue do INTO informasse se teria estoque para a minha cirurgia ou não. A situação no HEMORIO não era boa, no sentido de que o estoque estava baixo. Consequentemente, os estoques nos hospitais estavam baixos.

Gente, vocês não imaginam o estresse que é. Já não tinha mais posição na cadeira, já havia passado por todos os procedimentos de internação, doida para operar, só consegui ter a liberação às 16:30 (desde às 9:00!!!). Subi cansada e estressada (e já havia levado doadores graças à minha irmã e ao meu cunhado!). Rezei fervorosamente! E Deus e a espiritualidade ouviram e viram o meu desespero! Via pessoas que tinham ido para a internação e foram comunicadas que não haveria sangue suficiente para a cirurgia. Imagina isso acontecer? Agora, imagina isso acontecer com você, meu caríssimo leitor. Se você está sentindo dor quer logo sanar, não é? Agora pense naqueles que estão na fila há meses e anos para terem as suas dores sanadas e chegar na hora retornarem, porque o estoque não dará para as suas cirurgias? Humilhante, não é? Por isso, pessoas, DOEM SANGUE!!!

Sangue salva vidas. Vou relatar a minha própria experiência. No dia seguinte à cirurgia, sentia vertigem ao levantar (porque me levantei logo no primeiro dia, recusando-me a tomar banho no leito! Queria ir ao chuveiro e ao banheiro, ainda que na cadeira higiênica!). Essa experiência vou descrever em outro tópico. Enfim, mais tarde, após o banho, fui empalidecendo cada vez mais (segundo as pessoas eos profissionais). Às 19:oo recebi a ligação de minha prima Débora e mal conseguia falar. Após, recebi a ligação de minha mãe e tb mal conseguia balbuciar algo. Não tinha fome, somente torpor e frio, muito frio. Dormi desde às 19:30 até às 8:00 do dia seguinte. Ao pedir para me levantar não tinha força. Estava, aos olhos dos profissionais, cada vez mais pálida e não tinha veia tamanha era a fraqueza. Meu quadro geral caíra assustadoramente. Enfim, o clínico foi me avaliar e, ao ver o meu hemograma coletado na madrugada, levou um susto: 22 de hematócrito (quando o normal em mulheres é 35)! Foi aí que veio a transfusão. O impressionante é que na metade da primeira bolsa (ele indicou duas, mas pedi para tomar uma e ele reavaliaria se seria necessária a outra) eu havia recobrado a cor (estava uma cera viva) e me sentia mais disposta. Parecia que recobrava a mim mesma e estava mais atenta aos que as pessoas diziam ao meu redor. Sentia-me eu mesma, renascendo, era impressionante! Consegui até comer um pouco!
Antes da transfusão, estava em estado febril e pressão 9X6. Após a primeira bolsa, minha temperatura voltou à 36º e minha P.A. 11X7. Pelo início da manhã, o laboratório coletou novo sangue e os hematócritos subiram "drasticamente". Assim, fui liberada para a alta clínica (estava ansiosíssima, visto que o ortopedista e o fisioterapeuta me deram alta), na condição de continuar tomando o remédio à base de ferro durante três meses. Faço-o "religiosamente" para combater a anemia. Graças ao sangue de alguém abençoado, estou viva para contar essa história para vocês e pedir a cada um: DOE SANGUE! Não custa nada e salva vidas! Basta dirigir-se ao HEMORIO. Mas, antes, entre no site de tal instituição (e veja quais as condições para a doação de sangue. Doar é um ato de amor. Por isso, você que é uma pessoa caridosa e atende aos padrões estabelecidos pelo HEMORIO, doe sangue! É um ato de vida!

A coxartrose, a artroplastia e eu!


Queridas Pessoinhas!




Hoje quero compartilhar um pouco sobre a coxoartrose que me sobreveio e que me levou à artroplastia total de quadril (colocação de prótese no quadril). A coxartrose é uma sequela da artrite, no meu caso motivada por uma fratura "tardia" em decorrência de um acidente.


Em 2007, passei a sentir muito a minha perna direita. Trabalhava muito e nem dei atenção à isso. Mas as dores continuavam e aumentavam de intensidade. Achava que era o cansaço. Um dia, ao chegar à casa, quase levei um tombo, pois a dor foi tanta que quase caí. A perna travou. Decidi procurar ajuda médica e já sabia qual seria o prognóstico: artroplastia de quadril.


Fui tratar da cirurgia. Muitos exames, descoberta de que a coluna estava completamente torta. Fui encaminha aos especialistas de coluna que deram o veredito: primeiro a cirurgia de quadril e, após um ano, reavaliação da coluna para uma possível cirurgia.


Bom, após a indicação de uma prótese importada, a qual não era autorizada pelos planos de saúde, e a iminência de uma batalha judicial para consegui-la, decidi procurar o Instituto Nacional de Trumatologia e Ortopedia (INTO) para dirimir dúvidas. Para quem não conhece, o INTO é um lugar de referência nacional em ossos. Portanto, o especialista que me atendesse seria alguém que saberia o que fazer.


Ao chegar ao INTO, fui encaminhada à triagem e o médico ficou algo surpreso ao ver o caso. Já não possuía cartilagem e era muito nova para tanta degradação, como ele mesmo disse. Na intenção de amenizar o clima, perguntou-me o que eu teria feito em outra encarnação, pois o caso era "grave" (SIC), embora ele mesmo dissesse que não acreditava em outras vidas. Disse também que não queria estar na pele do colega especialista em quadril, visto que a cirurgia não seria indicada na minha idade. Ao fim, depois de todo discurso "escatológico e pseudo amenizante", forneceu-me o encaminhamento. Bolas! Era disso que eu precisava!!!


Ao me dirigir ao guichê para marcar a consulta, fui atendida por um rapaz muito simpático, que me disse: "Bom, tem vaga pro Dr. Claudio Feitosa, pode ser?". Disse que sim, que estava bem, e agendou para a segunda-feira próxima. Assim, na segunda-feira seguinte, estava no INTO. Lá pelo fim da tarde fui chamada. Deparei-me com um médico que fazia anotações, cabisbaixo. Era o Dr. Claudio. Pensei: "Ai, mais um, Senhor!". Afinal, minha experiência com ortopedistas não era boa. Ao me ver, cumprimentou-me, bem como à minha mãe. Fez perguntas, e, talvez vendo-me um pouco tensa (desde 1998, a primeira vez que fui ao INTO, era tomada por um pavor terrível; parece até que "sabia" o que iria suceder), começou a brincar, indagando o porquê de não mais ter retornado ao INTO, se havia "fugido para a Índia" (não lembro ao certo o motivo da Índia). Tivera uma impressão totalmente errônea dele, pois revelou-se alguém humano, gentil, sensível, compreendendo a situação. Ficamos mais de uma hora conversando sobre a cirurgia e a vida no pós-cirúrgico. Ele me pôs a par de tudo, tudo, nos mínimos detalhes, como seria a prótese, tendo sido maravilhosamente bem esclarecida. Fui encaminhada para a temida fila de cirurgia. Digo temida, porque é quilométrica! Anos a fio.


Mas o pior estaria por vir. Em julho de 2009 as dores pioraram muito, juntamente com a coluna. Minha perna direita começava a travar e não conseguia mais andar direito. Consequentemente, afastei-me de todas as atividades laborativas. Posteriormente, passei a andar com o auxílio de muletas, as quais aliviavam o peso do corpo. Foram meses e meses de longa espera. Fazia fisioterapia, aliviava, mas logo depois as dores no quadril e na coluna voltavam. O pior: não havia remédio que aliviasse as dores no quadril, dado o grau de deterioração (para vocês terem idéia, os ossos da bacia batiam uns contra os outros sem o "amortecedor" cartilagem).


Mas, gente, o que é de mais amargo é o preconceito e a ignorância das pessoas. Nossa sociedade não sabe lidar com a diferença mesmo! Havia aqueles que me perguntavam se eu tinha força nos braços para escrever, ao que respondia gentilmente: "Sim, bem como tenho força para colocar a 'boca no mundo' contra o preconceito e a ignorância, se necessário". Pois é, gente, é em nome disso que também escrevo nesse blog: tenham sensibilidade para lidar com a diferença, mas nunca preconceito. Pretendo escrever detalhadamente sobre isso, já que é muito sério.


Enfim, foi chegada a hora da cirurgia. Pessoas, é uma sensação de alívio e de apreensão que convivem simultaneamente. Alívio pela possibilidade de fim das dores. Apreensão, porque uma cirurgia é uma cirurgia, ainda mais com a característica de alta complexidade como a artroplastia. Tive que transfusionar dois dias depois! Vou falar sobre essa sensação na próxima mensagem, alertando para a importância de se doar sangue, a qual é uma questão ultra mega importante.


Enfim, hoje estou "engatinhando" na convivência com a prótese. Mas eu quero agradecer em primeiro lugar a Deus e à espiritualidade pelas múltiplas possibilidades que me auxiliaram a descobrir; à família, minha irmã querida Keke (AMO VOCÊ!), mãe (que além de mãe é enfermeira, fisioterapeuta), pai, cunhado, avós, destacando as Peruas Favoritas primas Débora (te amo, Perua!) e Bia (que no seu entender puro me fez sentir "do bem"); Denise, D. Dalva, Deise, amigas de todas as horas e de outras vidas...AMO VOCÊS; tia Su, Vevê, Tetella, tios Nelson e Marlene; primas e amigas Verinha, Lydia, Maria Luiza; Liana e Sr. Pettengil; Noemi, Thalita; aos amigos de todas as horas do CTI (o meu agradecimento sincero, com todo afeto!!!); às "psicos", companheiras de "infortúnio", dividiram tantas dores e alegrias ao longo de tantos anos de labuta; às amigas do serviço social, com quem estabeleci trocentos diálogos diários ao longo de todos esses anos de convívio (vocês sabem o significado de um trabalho interdisciplinar....um luxo na rede pública de saúde!); à turma do Frei Luiz, incansável nessa batalha comigo; ao Dr. Claudio Feitosa, extremamente humano e sensível, fez-me entender que a vida segue o seu curso normal, a despeito das restrições que a prótese impõe; Larissa Jansen, "Fênix sob corpo humano", guerreira, incansável nesse batalha para amenizar o sofrimento daqueles que padecem na fila por um transplante ósseo; a todos, todos (não gosto de colocar as coisas nominalmente, porque a gente sempre esquece alguém, mas se vc se sentiu assim, esquecido, saiba que lhe sou grata tb e que Deus lhe abençoe sempre!).


AMIGOS, MUUUUUUITO GRATAAAAAA!!!



Beijos estalados!!!


Alê

Retomando o blog

Galerinha Linda!!!

Pois é, gente, um ano de blog! Abandonei-o um pouco, é verdade, mas eu gostaria de retomá-lo e compartilhar novas idéias com vocês.
É, pessoas, infelizmente o "inspirador" deste blog mudou o plano da vida. Se vocês lerem uma postagem mais abaixo, José Saramago inspirou essa publicação. Deixo aqui o meu afeto por esse grande escritor e intelectual que soube ler a alma humana como poucos. Um grande psicanalista, sem ter a pretensão de sê-lo!
Volto para compartilhar com vocês a minha experiência com a artroplastia e fazer um apelo à doação de sangue, viu? Sejamos solidários, sempre!

Beijo imenso!