sexta-feira, 31 de julho de 2009

Oi, pessoinhas lindas do meu coração!

Ah, gente! Hoje acordei com a letra da música "Metamorfose Ambulante", de Raul Seixas, na cabeça: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante (...)/Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo/Sobre o que é o amor/Sobre o que eu nem sei quem sou (...)". Galera, nada mais chato ou mais over do que aquele que não se renova! Há momentos da vida que são extremamente difíceis, parece que as paredes se fecham e a gente não tem por onde escapar? Você já viveu um momento assim? Eu estou vivendo. E posso dizer: a criatividade é um dos meus grandes remédios. Quanto mais denso o clima, mais viva deve ser a criatividade. E como é poderosa a criação! E não digo que seja criação de obras de arte, as quais tb são mega importantes, mas eu digo uma criação interior, algo assim como uma "faxina na vida", sacou? Ah! Eu li um artigo da "Revista Reformador" (N. 2161 Abril 2009) que achei massa! O artigo intitula-se "Frustrações Angustiantes", deVianna de Carvalho (psicografia de Divaldo Franco em 09/07/2008). Atentei para um termo que assolava os religiosos, bem como as pessoas de forma geral logo após a aceitação e divulgação em larga escala do Cristianismo: akedía ou acídia. Tratava-se de um estado melancólico, deprimido, uma sensação de vazio existencial provocado pela frustração, pelos reveses da vida, com o consequente retraimento das atividades cotidianas. Gente, todos temos algo útil e importante para fazer de nossas vidas, concordam? Antigamente, as pessoas costumavam refugiar-se, a exemplo dos ascetas egípcios, no intuito de meditarem e guardarem a vida reta e santa. Porém, como mostra Vianna de Carvalho, essa prática virou uma verdadeira fuga! Quantos de nós não somos acídios? E quão importante é deixar de ser! Vivamos, vivamos e vivamos sempre, ainda que o momento seja difícil. Essas experiências têm por objetivo nos tornar mais humanos (embora alguns de nós se tornem mais embrutecidos pelo sofrimento). Minha leitura pessoal é a de que deve haver a explosão de nossa sensibilidade, do sentimento de amor (e como é difícil amar incondicionalmente nesse mundo de expiação...), da fraternidade. Que olhemos mais para o próximo tal como fez Jesus em sua caminhada na Terra (olhemos, porém sem esquecer de nós mesmos). Existiu maior exemplo do que o Dele? Vivamos, galera, sempre!
Para terminar, Meu queridíssimo Mário Quintana: "(...) O mistério está é na tua vida/E é um sonho louco esse nosso mundo".

Bjos, bjoks e continuo delirando...
Alê